Roteamento por vetor de distância
No roteamento por vetor de distância, a métrica é quantidade de saltos, ou seja, quantidade de roteadores, de onde o datagrama se encontra até a rede de destino. Observe o diagrama abaixo:
No diagrama acima, Alice, enviou um datagrama para o roteador “R1” que deve encaminhá-lo até Bob. Ele pode fazer isso via “R2”, “R3” ou “R4”. Como estamos utilizando a métrica de vetor de distância, a melhor opção é rota é “via R2”, com apenas 2 saltos até o destino (R1->R8->BOB).
O protocolo de roteamento que implementa o vetor de distância é o protocolo RIP (Routing Information Protocol, RFC 1058). Sua primeira versão foi escrita em 1988 e a versão mais nova é de 2007 (RFC 4822).
Por padrão, o RIP envia anúncios periódicos a cada 30 segundos, com informações de todas as rotas conhecidas, suas redes e as redes de roteadores vizinhos. Para limitar que essas rotas propaguem indefinidamente, os roteadores aprendem rotas com no máximo 15 saltos.
Se algum dos links falha, o roteador envenena a rota, atribuindo um custo infinito. Desta forma, após alguns anúncios, todos os outros roteadores da rede recebem a informação de que a rota está fora do ar e passam a encaminhar os pacotes por um novo melhor caminho. Chama-se o processo de escolha do melhor caminho de convergência.
O RIP tem algumas desvantagens:
Por causa do tempo entre os anúncios periódicos, podem ocorrer loops de roteamento durante a convergência. Nesta situação, os roteadores encaminham pacotes para redes falharam, causando perda de pacotes.
Além disso, o RIP utiliza sempre o menor número de saltos. Assim, mesmo que uma rede esteja congestionada, se ela for considerada o melhor caminho, o RIP continuará encaminhando datagramas por ela.
Neste post, você conheceu informações sobreo Roteamento por Vetor de Distância. Roteamento é a forma pelo qual os computadores entregam as informações desde a origem até o destino. Você pode ler nosso post sobre Roteamento Dinâmico e e Roteamento por estado de enlace.